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Gestão 2011/2012 - Aluno Não Sambaqui

Escrito por Luciene Lima - eleita como delegada representante da Química no X Congresso dos Estudantes da USP. Mais informações sobre as resoluções do congresso no site: http://www.dceusp.org.br/ 

Comentário sobre o X Congresso dos Estudantes da Universidade de São Paulo


         "A mesa de abertura foi composta pela professora Dayse – RI, professor Otaviano – IF, professor Chico Miraglia – IME e, contou também com a presença do professor Aziz Ab’Saber – FFLCH. Nesse primeiro momento, o foco era deixar claro que o Movimento Estudantil (ME) não é um movimento de vanguarda, mas de idéias que são construídas em conjunto. Além de reforçar que esse era o espaço para refletir, discutir, questionar e propor soluções sobre o que deve ser mudado/melhorado na universidade que todos nós fazemos parte.
          A Educação recebeu grande destaque nesse contexto, juntamente com o questionamento do papel da universidade pública e do ME.
          Uma questão, que particularmente destaco até mesmo porque vários calouros pontuaram isso, é a difusão de informação aos calouros quanto à vida política da universidade, quais as entidades que nos representam e quais suas obrigações.
          Os Grupos de Trabalhos discutiram e realizaram propostas, dentre outras coisas, sobre:

· A comercialização e o sucateamento da Educação;

· A reforma universitária do Governo, incluindo o PROUNI, REUNI, EaD e a UNIVESP;

· As parcerias público-privado;

· A produção cientifica dentro da universidade (Qual o foco? Pra quem produzimos?);

· O tripé universitário – ensino, pesquisa e extensão;

· O acesso a todas e todos, ou seja, como quebrar a elitização da USP;

· A permanência estudantil;

· A função social da universidade publica com a sociedade e sua transformação;

· A democracia universitária;

· A união entre os funcionários, docentes e estudantes.

· Os tópicos Cultura e Comunicação, Opressões, Meio Ambiente e Questão Agrária, Saúde, Direitos Humanos e Criminalização dos Movimentos Sociais;
          Um grande desafio desse Congresso, instância máxima do Movimento Estudantil, foi de unir estudantes dos mais variados cursos e campi (capital e interior) da Universidade de São Paulo. Agora que ele foi finalizado, sabemos que na realidade, ele só está começando porque as resoluções que foram aprovadas pelos delegados precisam sair do papel e, isso só vai acontecer quando TODOS os estudantes tiverem consciência de que fazem parte dessa universidade e que tem o direito e o dever de saber o que, de fato, acontece nela. Não é trivial conhecer quais são as propostas da reitoria e o porquê delas, e o que as organizações estudantis – DCE e CA’s – estão realizando para melhorar as condições dos alunos que já estão aqui e dos que estão por vir. Nesse sentido, todas as propostas que foram feitas, mesmo as que foram alteradas ou suprimidas pela plenária final, estarão disponibilizadas no site do DCE – USP, democratizando o acúmulo de informações apresentadas e debatidas entre os dias 27 e 30 de maio.

Atenciosamente,
Luciene Lima (10)"

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O Centro de Estudos Químicos Heinrich Rheinboldt, nosso C.A., é a voz dos graduandos frente ao Instituto de Química e à universidade, articulando propostas feitas por alunos no âmbito acadêmico, tanto para a melhoria das condições do mercado de trabalho para o futuro profissional de química quanto para o entrosamento dos estudantes dentro da universidade e do próprio instituto. O Centro Acadêmico representa os alunos da graduação em eventos acadêmicos, como reuniões de entidades estudantis e também frente a entidades docentes, como a diretoria do Instituto e comissões de professores nele estabelecidas.